Neuroimagem no Parkinsonismo:
Estudo com ressonância magnética e espectroscopia por ressonância como ferramentas no diagnóstico diferencial.
O diagnóstico diferencial do parkinsonismo baseado em parâmetros clínicos pode ser difícil.
Alguns exames complementares podem ser úteis, especialmente a ressonância magnética, um método não invasivo, de menor custo quando comparado a tomografia por emissão de pósitrons, proporcionando uma análise anatômica satisfatória.
A ressonância por espectroscopia analisa o metabolismo cerebral, com resultados variáveis na literatura no estudo das síndromes parkinsonianas.
Em estudos de 40 indivíduos para realização de ressonância magnética e espectroscopia:
12 com doença de Parkinson,
11 com paralisia supra nuclear progressiva,
7 com atrofia de múltiplos sistemas tipo parkinsoniana e
10 indivíduos sem manifestações neurológicas ou psiquiátricas (grupo controle).
As escalas clínicas analisadas foram a de Hoenh e Yahr, unified Parkinson's disease rating scale e o mini-exame do estado mental.
Os resultados encontrados revelaram que pacientes com doença de Parkinson e controle apresentavam em geral o mesmo aspecto por imagem enquanto os grupos paralisia supra nuclear progressiva e atrofia de múltiplos sistemas com anormalidades, havendo significância estatística em algumas variáveis.
A ressonância magnética e a espectroscopia podem ser úteis no diagnóstico diferencial do parkinsonismo.