Disco artificial na cirurgia da coluna
A discopatia da coluna cervical é uma doença da coluna muito freqüente em todos os países. Geralmente resultam de acidentes de automóvel, quedas, traumatismo esportivo, acidentes do trabalho, quando se carrega peso acima da cabeça, colocando-o em prateleiras altas ou por carregar pesos em cima da cabeça.
Mas, em muitos casos além dessa discopatia surge uma hérnia de disco cervical, causando além da dor no pescoço, adormecimento, formigamento, perda de força e de sensibilidade nos braços, mãos e dedos.
O tratamento é feito com medicamentos, fisioterapia, colar e uma pequena porcentagem de casos, 2 a 3%, precisa operar, mas, mesmo assim, resulta em 250.000 casos por ano nos Estados Unidos, o que proporcionalmente seria 150.000 casos, no Brasil.
A cirurgia tradicional é feita com a fusão das vértebras afetadas que ficam sem os movimentos da coluna cervical e da cabeça. Além disso, já está provado que com essa cirurgia as outras vértebras, que continuam a suportar o peso da cabeça, ficam com novas alterações e começam a doer.
Por isso os médicos estão estudando colocar um disco artificial na coluna cervical,
ao invés de fazer a fusão das vértebras.
Na Europa, inúmeras cirurgias foram realizadas, tendo-se iniciado na década de 40, mas nos Estados Unidos fizeram-se muito poucas, nos últimos anos desta forma a experiência Européia é muito maior que a norte americano, em conseqüência disto a experiência dos neurocirurgiões europeus torna-se muito superior a dos norte americanos.
Na Universidade do Texas, fizeram um levantamento dos casos operados nos Estados Unidos, e constataram que houve bons resultados em 65 a 80% das operações.