EPILEPSIA II EPILEPSIA E ADOLESCÊNCIA
Na adolescência, principalmente, as crises costumam ser desencadeadas pelo uso de drogas e álcool, que interferem no mecanismo dos medicamentos antiepilépticos, bem como por privação de sono após festas prolongadas.
Problemas próprios de uma fase conturbada como a adolescência podem, eventualmente, estar associados à epilepsia.
Enquanto o adolescente procura a independência, os pais superprotegem-no porque ele pode ter crises.
Assim, é muito comum a negação da epilepsia por parte do adolescente, levando a não-adesão ao tratamento, isto é, a não-utilização da medicação de forma correta.
RECOMENDAÇÕES AO ADOLESCENTE EPILÉPTICO
É muito importante que o adolescente com epilepsia seja orientado quanto ao que pode ou não fazer.
Uma boa relação com seu médico lhe proporciona a possibilidade de expor com franqueza seus problemas e sentir-se entendido e ajudado.
O profissional que trata o adolescente deve estimulá-lo a não desistir do tratamento e a segui-lo regularmente (por exemplo: não deixar de tomar medicação porque tem uma festa e quer beber álcool).
Misturar medicação e buscar soluções mágicas, como a substituição do tratamento por práticas religiosas, são ações que também não devem ser feitas